11 de março de 2011

POEMA

“Não serei o poeta de um mundo caduco”

Não cantarei a insanidade

tanto minha, quanto de tanta gente

Não quero ovacionar a vaidade

de todos nós

e, por que não, de TODAS?

Não aceito fazer a aclamação pública

dos atos da deslimitação egocêntrica

da raça humana

Não admito ter que aplaudir

as bobagens de tanta gente

que tanto se acha

e despreza a sobriedade

em troca de nem sei o quê.





Israel Fonseca Araújo - 08/12/2006 (poemeiro@hotmail.com)